sexta-feira, 27 de janeiro de 2012




O Ubuntu é uma distribuição Linux, que vem fazendo cada vez mais sucesso em suas 13 edições desde 2004. Desde seu lançamento, o Ubuntu vem conquistando muitos usuários pela sua simplicidade, estabilidade, segurança e desempenho. Você, que está sempre bem informado conosco, deve lembrar-se de que ha algumas semanas foi lançada a nova versão.
Criado pela Canonical (instituição mantida pelo milionário sul-africano Mark Shuttleworth), o sistema é baseado no Debian, outra distro bem conhecida. As versões do Ubuntu são simples, e baseiam-se no padrão “mês.ano” de lançamento, além de ganharem um apelido usando o nome de algum animal. Da versão original surgiram várias outras derivadas, mas a Canonical oferece suporte a poucas delas, como o Kubuntu e Edubuntu.
Abaixo, fazemos uma viagem por todas as versões do Ubuntu, mostrando imagens de cada uma delas e uma breve descrição com algumas características importantes, ajudando a entender porque essa distribuição é a preferida no mundo Linux. Acompanhe:
Ubuntu 4.10 “Warty Warthog”


O Warty foi a primeira versão do Ubuntu, lançada em 20 de outubro de 2004. Baseado no kernel Linux 2.6.8, acompanhava o GAIM 1.0, GIMP 2.0, GNOME 2.08, OpenOffice 1.1 e o Firefox (na época, ainda na versão 0.9). A amigabilidade e facilidade de uso surpreendeu os usuários, atraindo a atenção de todos. O Ubuntu totalizava 523MB num único CD, que poderia (e ainda pode) ser solicitado gratuitamente através do serviço ShipIt.

Ubuntu 5.04 “Hoary Hedgehog”



O segundo Ubuntu foi lançado em 8 de abril de 2005, trazendo o X.org em vez do XFree86. Foi a primeira versão a possibilitar a instalaçao via USB, e ofereceu suporte aos modos de suspensão/hibernação/standby. O novo Ubuntu atualizou as versões do GNOME (para 2.10), Firefox (1.0), GAIM (1.1) e GIMP (2.2). Outras novidades foram o gerenciador de updates e o notificador do sistema. O live-CD trazia algumas ferramentas adicionais, como o Kickstart (que permitia efetuar múltiplas instalações semelhantes num parque de máquinas). Nessa mesma data saiu a primeira versão do Kubuntu – o Ubuntu com KDE.

Ubuntu 5.10 “Breezy Badger”



Em 12 de outubro de 2005, o Badger trouxe um monte de novidades, como o loader gráfico, suporte a Bluetooth, gerenciador de aplicações, seletor de linguagem, editor de menus, detecção de impressoras/scanners (com melhoria no reconhecimento de impressoras HP) e integração com o Launchpad (para comunicar bugs). O sistema também trouxe facilidades na hora de instalá-lo junto com outros sistemas operacionais (dual-boot). O Ubuntu 5.10 usa GNOME 2.12 e traz um beta estável do OpenOffice.org 2.0.  Essa versão deu origem ao Edubuntu.

Ubuntu 6.06 “Dapper Drake”


 Finalizado com dois meses de atraso (era para ser 6.04), o Dapper Drake foi o primeiro Ubuntu a ter o compromisso de Long Term Support (LTS), que permitia às empresas (ou usuários domésticos) programar seus upgrades seguindo o ciclo de suporte, que é de 3 anos para desktop e 5 para servidores. Lançado em 1 de junho de 2006, o Drake tinha o tema Humanlooks, que trazia mais laranja que marrom nas suas janelas, com um visual bem próximo do que temos hoje em dia. O CD poderia ser usado tanto para experimentar o sistema  (como “liveCD”) quanto para instalar o sistema operacional (“installCD”). Dentre as novidades, incluia o novo instalador gráfico Ubiquity e gerenciador de rede. Nos aplicativos, o Dapper Drake incluia o Gaim 1.5, GIMP 2.2, GNOME 2.14, Mozilla Firefox 1.5, e OpenOffice.org 2.0. Nesse mesmo dia, nasceu a versão XFCE do Ubuntu, o Xubuntu.

 

Ubuntu 6.10 “Edgy Eft”

 

Edgy foi o quinto Ubuntu, lançado em 10 de outubro de 2006. A maior mudança foi o uso do Upstart em vez do tradicional sistema “init“. O Upstart gerencia não só a ordem dos scripts durante o carregamento do sistema, mas também alguns eventos que acontecem após o sistema estar carregado (como identificar um drive na porta USB). Os aplicativos que ganharam nova versão foram o Gaim (2.0), GNOME 2.16 e Mozilla Firefox 2.0. Como não era LTS, ficou conhecida como uma versão “menor” (minor release).

 

Ubuntu 7.04 “Feisty Fawn”


 A versão 7.04 facilitou a instalação do Flash, Java e codecs para MP3, DivX, WMV, etc. Isso causou furor entre os puristas do software livre, mas os usuários ditos “comuns” gostaram. Lançada em 19 de abril de 2007, também trouxe suporte a conexões WiFi protegidas e facilidade na instalação de drivers da Nvidia e ATI para que os usuários pudessem rodar o Compiz (pela primeira vez nessa distribuição). O pacote de games ganhou mais dois itens (Sudoku e Chess). Quem estava mudando do Windows para o Ubuntu teve à sua disposição um assistente para migração. Dentre os aplicativos principais, somente o OpenOffice mudou de versão (2.2).

Ubuntu 7.10 “Gutsy Gibbon”


    Sem grandes novidades, o Gibbon foi lançado em abril de 2008. Veio com o AppArmor (aplicativo de segurança), Deskbar, gerenciador de plugins para o Firefox (Ubufox), configurador gráfico para o X.Org e leitura/escrita em partições NTFS do Windows (graças ao NTFS-3G). Nessa edição, o GAIM mudou seu nome para Pidgin, mantendo a versão (2.2). Outros aplicativos presentes eram o GIMP 2.4, GNOME 2.20, Mozilla Firefox 2.0 e OpenOffice.org 2.3.

Ubuntu 8.04 “Hardy Heron”


 

A segunda versão com LTS chegou em 24 de abril de 2008, trazendo o sistema de som PulseAudio, o Tracker (buscador de arquivos), Brasero (software para gravação de CDs/DVDs), o Transmission BitTorrent e Vinagre (para VNC). A maior novidade foi o Wubi, que permite instalar o Ubuntu como um único arquivo de dentro do Windows, sem a necessidade de particionar o disco. Nessa época, o Firefox chegava à sua versão 3.0. Outros aplicativos incluidos eram o GIMP 2.4, GNOME 2.22, OpenOffice.org 2.4, e Pidgin 2.4. Depois de instalado em netbooks, era possível otimizar o sistema para esse tipo de plataforma através do Ubuntu Netbook Remix (UNR), disponível nos repositórios.

 

Ubuntu 8.10 “Intrepid Ibex”

          O Intrepid chegou em 30 de Outubro de 2008, e trouxe algumas coisas menos visiveis aos usuários comuns. Uma delas é o Ubuntu Live USB Creator, que permite criar uma versão customizada para instalação através de dispositivos USB. O Ubuntu 8.10 também implementou a possibilidade de criar pastas encriptadas (usando encryptfs-utils), suporte ao Dynamic Kernel Module da Dell e a conta de visitante (Guess), que permite a outros acessarem o sistema de forma limitada. As aplicações dessa versão são GIMP 2.6, GNOME 2.24, Mozilla Firefox 3.0, OpenOffice.org 2.4 e Pidgin 2.5.

 

Ubuntu 9.04 “Jaunty Jackalope”


         O Ubuntu 9.04 (lançado em 23 de abril de 2009) reduziu bastante o tempo de boot do sistema, além de outras melhorias de performance. Lançou uma nova tela de login, e renovou o sistema de notificação. Permitiu utilizar O sistema de arquivos EXT4, mas não era a opção padrão. O Jaunty usa o kernel Linux 2.6.28 e X.Org 7.4. Dentre os programas incluidos nessa versão estão o GIMP 2.6, GNOME 2.26, Mozilla Firefox 3.0, OpenOffice.org 3.0, e Pidgin 2.5. A partir do Jaunty, o Ubuntu Netbook Remix (UNR) tornou-se uma edição independente do Ubuntu.

 

Ubuntu 9.10 “Karmic Koala”


      Tendo o EXT4 como sistema de arquivos padrão, o Karmic Koala trouxe duas grandes novidades quando foi lançado, em 29 de outubro de 2009. A primeira foi o Ubuntu Software Center, que facilita ainda mais a instalação de aplicativos no sistema (e unifica o gerenciamento de pacotes). Outra novidade foi o Ubuntu One, uma ação de “cloud computing” que liga o sistema ao serviço de armazenamento online da Canonical. Esse serviço também tem uma versão empresarial, chamada de Ubuntu Enterprise Cloud Images. As principais aplicações do Ubuntu 9.10 (com kernel 2.6.31) são o GIMP 2.6, GNOME 2.28, Mozilla Firefox 3.5, OpenOffice.org 3.1, e Empathy Instant Messenger no lugar do Pidgin.

 

Ubuntu 10.04 “Lucid Lynx”


A Lucid Lynx, versão atual do Ubuntu lançada em 10 de abril de 2010, inaugurou um novo projeto visual, que renovou os temas, as cores e o logo do Ubuntu. O sistema foi desenvolvido com enfase em serviços web e redes sociais. O Ubuntu 10.04 usa o kernet 2.6.32, GNOME 2.30, Mozilla Firefox 3.6, Mozilla Thunderbird 3.0, OpenOffice.org 3.2 e melhorou o suporte a placas da Nvidia, usando o driver open source “noveau”. O editor gráfico “oficial” do Ubuntu passa a ser o F-Spot, e o GIMP foi removido da instalação padrão, mas continua disponível para os usuários nos repositórios.

 

Ubuntu 10.10 “Maverick Meerkat”


     Ainda não temos muitas notícias sobre o que virá na próxima versão do Ubuntu, apenas que trará melhorias para uso em netbooks e maior integração com cloud computing. O Ubuntu 10.10 está com data de lançamento agendada para 28 de outubro de 2010.



Francisca Fabiana da Silva

 

 

 

 

 

 





sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Dicas de Windows: Sistema de Arquivos

A noção de extensão do nome de um arquivo (ou ficheiro), foi criada pelos sistemas operativos DOS(incluindo o Windows), para diferenciar os vários ficheiros externamente ao seu conteúdo. Consiste em apenas alguns caracteres (3 ou 4, atualmente) no final do nome, precedidos por um ponto. Então, padronizaram-se algumas extensões:

Comando externo do MS-DOS (programas curtos)

.COM

Arquivo executável, consistindo no arquivo principal do programa.

.EXE

Arquivo de lote. (Arquivo 'batch', que processa comandos DOS. Contém texto com os respectivos comandos.)

.BAT

Arquivo de sistema, contendo informações a respeito de comandos internos do sistema.

.SYS

Arquivos binários, contendo também informações do sistema.

.BIN

A extensão de qualquer arquivo"plain text", ou seja, é simplesmente qualquer arquivo de texto que não possui qualquer formatação (como por exemplo letras coloridas, itálicas, em negrito, entre outros). O conteúdo desses arquivos costuma ser composto por letras organizadas em linhas e colunas.

.TXT

Arquivo de dados, executável apenas dentro de outro programa.

.DAT

Bibliotecas de informações usadas por outros aplicativos ou pelo sistema operacional.

.DLL

Atalho para programa do MS-DOS (no windows)

.PIF

Atalho para programa do Windows

.LNK

Arquivo de ícone

.ICO

Arquivo de imagem de mapa de bits

.BMP

Arquivo com multimédia de áudio

.WAV

Arquivo com multimédia de música (MIDI)(com as notas musicais e referência a instrumentos dum banco de 127 possíveis. Não contém audio.)

.MID

Arquivo com multimédia de vídeo

.AVI

Documento da Internet (ou HTML)

.HTM

Atalho para site na Internet

.URL

Arquivo de informações de hardware

.INF

Arquivo de informações de inicialização de software

.INI

Metarquivo do Windows (arquivo com gráficos vectoriais ou de mapa de bits)

.WMF

Fontes TrueType

.TTF

Arquivos de codificação de audio no padrão MPEG-2

.AAC

Arquivos de imagem padrão bitmap (jpeg) comprimido

.JPEG

Arquivos de multimédia usados em transmissão e recepção de celulares

.3GP

Extensão de vídeos do Windows Media Player

.WMV

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Dicas de Windows: Sistemas de janelas do Windows

Dicas de Windows: Sistemas de janelas do Windows: Sistemas de Janelas do Windows Os sistemas operacionais desenvolvidos nas últimas décadas têm valorizado cada vez mais suas interface...

Sistemas de janelas do Windows

Sistemas de Janelas do Windows


Os sistemas operacionais desenvolvidos nas últimas décadas têm valorizado cada vez mais suas interfaces gráficas ou áreas de trabalho, também nominadas de desktop. Na prática, isso significa tornar o computador mais atraente para as pessoas. Dentre as muitas facilidades e benefícios das interfaces gráficas modernas está o uso do sistema de janelas.
O que vem a ser isso? São espaços visuais que mostram ao usuário uma determinada informação ou conjunto de informações, sejam textuais ou gráficas, ou áudio-visuais, que estejam sendo executadas naquele momento. As janelas podem ter mais de uma dimensão e geralmente tem formato retangular, podendo ser abertas ou fechadas conforme o interesse do utilizador. Dependendo do sistema operacional, várias janelas podem ser visualizadas na área de trabalho.

As janelas possuem propriedades que lhe são peculiares. Enumeraremos algumas delas. A primeira reside na facilidade de movê-las na área de trabalho tanto no sentido vertical como horizontal. Outra característica é o tamanho da janela, que pode ser redimensionado na direção vertical ou horizontal. A mesma janela pode ainda ser minimizada ou maximizada conforme o interesse do usuário. Isso significa que ela pode ser aumentada ou diminuída, sem perder as informações nela contidas. Quando minimizadas, as janelas aparecem na barra de trabalho, em formatos de botões retangulares que podem ser clicados, a fim de que se veja a janela em um tamanho maior.                    
 
 

Se uma janela estiver aberta na área de trabalho em um formato maior, ela poder ser fechada clicando um botão de fechar, em formato de x, geralmente de cor vermelha, que fica na parte superior direita da cada janela.
 

Quando uma janela está no seu formato maior, ela está maximizada. Se estiver em seu formato reduzido, está minimizada. Para realizar estas operações, clicamos nos botões minimizar ou maximizar (restaurar janela), que possuem um layout bem parecido em vários sistemas operacionais.


 Do lado esquerdo, o botão minimizar, e no meio, o botão maximizar.